Evento do SBT com Lula também convidou políticos da direita que não compareceram

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A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento de lançamento do SBT News gerou forte repercussão nas redes sociais e nos bastidores da política e da televisão. Em meio às críticas, especialmente vindas do cantor Zezé Di Camargo, a direção da emissora afirmou que o encontro não foi restrito a autoridades ligadas ao governo federal.

Em entrevista, Daniela Beyruti, presidente do SBT, explicou que políticos de diferentes espectros ideológicos foram convidados para a estreia do novo projeto jornalístico da emissora. Segundo ela, nomes ligados à direita e opositores do atual governo chegaram a receber convite, mas alguns não conseguiram comparecer.

Entre os convidados que não estiveram presentes, Daniela citou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o senador Flávio Bolsonaro, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o governador do Paraná, Ratinho Júnior. De acordo com a presidente do SBT, as ausências ocorreram por incompatibilidade de agenda.

Apesar disso, representantes da direita marcaram presença no evento. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, participaram do lançamento e chegaram a dialogar com o presidente Lula sobre temas administrativos, como a concessão de energia elétrica da Enel.

Daniela Beyruti reforçou que o objetivo do evento foi demonstrar o compromisso do SBT com um jornalismo institucional e plural. Segundo ela, o novo canal de notícias nasce com a proposta de ouvir diferentes vozes e respeitar as instituições, sem alinhamento partidário.

A polêmica ganhou ainda mais força após declarações públicas de Zezé Di Camargo, que criticou a presença de Lula e de ministros do Supremo Tribunal Federal no evento. As falas do cantor foram rebatidas pela direção do SBT e por usuários nas redes sociais, que apontaram episódios do passado em que Silvio Santos manteve relação institucional com diferentes governos.

O episódio acabou ampliando o debate sobre o papel das emissoras de televisão, a convivência entre imprensa e poder público e os limites entre opinião pessoal e posicionamento institucional.

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