Redução de sanções reconhece negociações com Lula. Eduardo ignora fatos e repete narrativa sobre Moraes. Discurso desconectado da realidade
O presidente Donald Trump anunciou nesta quinta-feira (20) redução significativa de tarifas sobre produtos brasileiros como carne, café e açaí. A decisão reconhece progresso nas negociações entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula, conforme consta em documento oficial da Casa Branca.
Mas enquanto o mercado e autoridades brasileiras respiram aliviado, Eduardo Bolsonaro apareceu nas redes sociais com narrativa completamente desconectada dos fatos, culpando o ministro Alexandre de Moraes pela “crise institucional” — como se as tarifas que acabavam de ser reduzidas fossem prova de que ele tinha razão.
O Que Aconteceu Com Trump
Na decisão publicada, Trump menciona conversa telefônica com Lula em 6 de outubro, quando “os dois líderes concordaram em iniciar negociações” e afirma que houve “progresso inicial nas negociações com o governo do Brasil”
O tarifaço afetou o custo de vida dos americanos: “o café ficou mais caro, o açúcar, o suco de laranja”. Esses produtos “só podem ser supridos em quantidade e qualidade pelo Brasil”. Trump percebeu que prejudicava consumidores americanos e cedeu à pressão diplomática de Lula.
O Que Delira Eduardo Nas Redes
Eduardo, porém, ignora completamente o recuo de Trump e afirma que “a diplomacia brasileira não teve qualquer mérito na retirada parcial dessas tarifas. A decisão dos EUA decorreu apenas de fatores internos”. Persiste em culpar Moraes pela “instabilidade jurídica” como responsável pela “tarifa-Moraes de 50%”.
Mantém a mesma narrativa — literalmente os mesmos argumentos — como se nada tivesse mudado. Como se Trump não tivesse acabado de anunciar redução. Como se Lula não tivesse conseguido negociar com sucesso.
A Desconexão Total
Enquanto autoridades brasileiras, empresários e analistas reconhecem vitória diplomática de Lula, Eduardo continua em discurso paralelo: a culpa é de Moraes, a responsabilidade é do STF, o problema é a “falta de segurança jurídica”.
Não reconhece a redução. Não celebra como vitória sobre Moraes (se fosse culpa de Moraes, deveria ser). Simplesmente ignora o fato concreto e repete mantra política como se os últimos minutos não tivessem acontecido.
É delírio retórico: a realidade muda, mas a narrativa permanece congelada.


