Precisamos de 10 mil passos por dia para ver benefícios cardiovasculares? Novo estudo descobre que menos passos podem ser suficientes para mulheres acima dos 55 anos reduzindo risco cardíaco.
De acordo com Organização Mundial da Saúde doença cardiovascular é atualmente principal causa de morte mundialmente sendo responsável por cerca de 19,8 milhões de mortes em 2022. Estudos passados mostram que mulheres idosas especialmente aquelas acima de 55 anos têm risco aumentado de desenvolver doença cardíaca quando entram na menopausa. Pesquisas anteriores relataram número de mudanças de vida modificáveis que mulheres e homens podem fazer para ajudar reduzir risco de doença cardiovascular incluindo parar de fumar comer dieta saudável para coração reduzir níveis de estresse e ser mais fisicamente ativo.
Um método pelo qual pessoas podem aumentar níveis de atividade é atingindo meta específica de contagem de passos todos os dias. Por exemplo estudo publicado em julho de 2025 descobriu que caminhar apenas 7.000 passos por dia pode ajudar potencialmente reduzir risco de doença cardíaca de pessoa enquanto outra pesquisa publicada em agosto de 2025 diz que caminhar mais de 3.000 passos por dia pode reduzir risco de eventos cardiovasculares adversos maiores em 17%.
Novo estudo recentemente publicado no The British Journal of Sports Medicine relata que mulheres idosas caminhando 4.000 passos em apenas um ou dois dias durante semana reduziram risco de doença cardiovascular e morte comparado àquelas dando menos passos. Para este estudo pesquisadores analisaram dados de saúde de mais de 13.000 mulheres com idade média de cerca de 72 anos sem doença cardiovascular ou câncer participando do Women’s Health Study do Brigham and Women’s Hospital.
Participantes do estudo foram solicitadas a usar acelerômetro para rastrear passos durante sete dias entre 2011 e 2015. Participantes foram então monitoradas por 10 anos para diagnósticos de doença cardíaca ou morte. Mulheres idosas nos EUA são geralmente menos ativas sendo proporção atendendo níveis recomendados de atividade física bastante baixa segundo Rikuta Hamaya instrutor na Divisão de Medicina Preventiva no Departamento de Medicina no Brigham and Women’s Hospital e Harvard Medical School sendo tanto autor principal quanto correspondente deste estudo. Caminhar é forma mais acessível e preferida de atividade entre adultos mais velhos.
Estudos recentes incluindo trabalho próprio publicado no JAMA Internal Medicine mostraram que contagem de passos é comparativamente associada a riscos menores de mortalidade e doença cardiovascular como tempo de atividade física moderada a vigorosa tornando passos comportamento particularmente relevante e mensurável para estudar prevenção de doenças nesta população. Pesquisadores agruparam participantes do estudo baseado em quantos dias por semana atingiam ou excediam 4.000, 5.000, 6.000 ou 7.000 passos.
Cientistas descobriram que participantes alcançando 4.000 passos um ou dois dias por semana reduziram risco de doença cardiovascular em 27% e risco de mortalidade em 26% comparado àquelas não atingindo 4.000 passos em qualquer dia da semana. Participantes totalizando 4.000 passos por três ou mais dias por semana diminuíram risco de mortalidade em 40%.


