Lila Sciences levantou US$ 235 milhões para expandir “fábricas científicas” automatizadas. Empresa descobriu milhares de proteínas e compostos inéditos desde 2023
A Lila Sciences, startup de biotecnologia de Massachusetts, levantou US$ 235 milhões em rodada que avaliou a empresa em US$ 1,23 bilhão. O objetivo é acelerar descobertas científicas através de inteligência artificial integrada a laboratórios automatizados.
A empresa desenvolve modelos de IA treinados em literatura acadêmica de química, materiais e ciências da vida. Com o novo financiamento, planeja expandir suas “fábricas científicas” – laboratórios onde pesquisadores humanos e softwares interagem para testar hipóteses geradas pela IA.
“O ciclo de feedback permite descobrir coisas que seriam mais lentas ou impossíveis com paradigmas anteriores”, afirmou o CEO Geoffrey von Maltzahn. A tecnologia visa reduzir pesquisas que levam anos para semanas ou meses.
Desde 2023, a Lila afirma ter descoberto milhares de proteínas, ácidos nucleicos e compostos químicos inéditos testados em laboratório. Ainda sem produtos comercializados, planeja abrir acesso a empresas externas até fim de 2025.
A rodada foi liderada pela Braidwell e Collective Global, com participação da ARK Venture Fund de Cathie Wood. Para Daniel Adamson da Collective, a empresa é uma “fábrica de propriedade intelectual” que pode otimizar criação de patentes de forma inédita.


